O destaque fica por conta de Anderson ‘The Spider’ Silva, campeão dos médios (até 84 kg) que enfrentará o japonês Yushin Okami na disputa principal da noite. O desafio atestará revanche do desafio em 2006, quando o brasileiro foi desclassificado por chute ilegal.
Outro tira-teima fica por conta do atleta Bad Boy, Maurício ‘Shogun’ Rua, que encara o norte-americano Forrest Griffin nos meio-pesados (até 93kg), e tentará dar o troco da derrota contabilizada em 2007.
Nos pesados (até 120kg), o ex-ídolo do Pride (extinto evento japonês), Rodrigo ‘Minotauro’ Nogueira volta ao octógono após um ano e meio parado por causa de contusões. Ele tem pela frente o também norte-americano Brendan Schaub.
Segundo os organizadores, todos os ingressos estão esgotados. A RedeTV transmitirá ao vivo a competição pela primeira vez em TV aberta.
UFC 134: Rio
HSBC Arena - Rio de Janeiro - Brasil
Sábado, 27 de agosto de 2011
Card completo
Anderson Silva enfrentará Yushin Okami
Forrest Griffin enfrentará Mauricio Shogun “Bad Boy”
Rodrigo Minotauro enfrentará Brendan Schaub
Edson Barboza enfrentará Ross Pearson
Luiz Cané enfrentará Stanislav Nedkov
Card preliminar
Spencer Fisher enfrentará Thiago Tavares
David Mitchell enfrentará Paulo Thiago “Bad Boy”
Erick Silva enfrentará Mike Swick
Dan Miller enfrentará Rousimar Toquinho
Felipe Sertanejo enfrentará Iuri Marajó
Yves Jabouin enfrentará Ian Loveland
Raphael Assunção enfrentará Johnny Eduardo
CONHEÇA A PREPARAÇÃO DO ATLETA BAD BOY PAULO THIAGO PARA PARTICIPAR DO UFC RIO
Conheça a preparação do lutador para enfrentar o norte-americano David Mitchell
Daqui a menos de um mês, o brasiliense Paulo Thiago entrará no octógono do UFC Rio para enfrentar o norte-americano David Mitchell. O treinamento para a luta começou há cerca de 60 dias, quando foi anunciado que ele seria um dos nove atletas brasileiros na edição 134 do evento, que será realizada em 27 de agosto, na capital fluminense.
Mesmo sem combate marcado, o candango bate ponto na academia Constrictor. Mas, com luta na agenda, as atividades se intensificam. “Passo o dia inteiro aqui”, diz. Paulo está treinando em três turnos, de segunda a sexta, e uma vez ao sábado. Ele divide esses períodos entre preparação física e técnica, que envolve, entre outros, treinos de jiu-jítsu, muaythai, boxe e wrestling (luta olímpica).
Segundo ele, a parte física é dividida em três etapas: força, potência e resistência muscular. Nas primeiras cinco semanas de treinamento, Paulo focou na musculação pesada, com poucas repetições e muito peso. Tudo isso para “crescer mesmo”. “O objetivo é deixar o corpo pronto para o combate, fortalecendo as articulações e os músculos. Isso ajuda a evitar lesões também”, afirma.
Depois, o atleta Bad boy entrou na fase da potência, na qual está agora. São basicamente os mesmos exercícios, porém com mais repetições e velocidade. “Já ganhei força, agora o trabalho é mais moderado”, diz. Essa etapa deve durar mais três semanas. Nos 15 dias que antecedem o UFC Rio, ocorre uma desaceleração. “Entra o treino de resistência para manter a musculatura. Na semana da luta, eu não faço quase nada. Só um aquecimento leve. É o tempo para recuperar o músculo de todo o estresse sofrido”, comenta.
QUEM É ELE
Atleta Bad Boy
Nome: Paulo Thiago
Idade: 30 anos
Nascimento: 25/1/1981
Local: Brasília
Altura: 1,81m
Categoria: meio médio (até 78kg)
Cartel: 13 vitórias e três derrotas
Foco no estilo do rival
No treinamento da parte técnica, Paulo conta que o foco varia de acordo com o estilo de quem enfrentará. O ritual comum para analisar todos os adversários é assistir a vídeos de lutas para elencar os pontos fortes e fracos, traçando uma estratégia. “Vimos que o David Mitchell é um trocador razoável em pé. O ponto forte dele é o chão. Em 11 vitórias, nove ele ganhou por finalização. A gente já sabe quais as posições das quais ele mais gosta e se sente confortável. Então, tentaremos anulá-lo nesse aspecto”, ressalta.
Mas o contrário também ocorre. Provavelmente, Mitchell estudou Paulo e seus golpes mais comuns. “Por isso, a gente estuda as minhas lutas também. Assisto aos vídeos e vejo os meus erros. Eu, que estou vindo de uma derrota, tenho coisas para corrigir e, principalmente, não repetir”, diz.
Para treinar as habilidades da luta, durante a semana, Paulo divide os dias entre diferentes modalidades. “Simulamos várias situações, como levantar na grade, sair de baixo do oponente, defender queda”, conta. Na sexta-feira, é a hora do sparring (o combate propriamente dito). “É o teste que a gente faz para ver como foi o treinamento da semana. Às vezes, também realizamos na segunda-feira, para fazer um sparring descansado”, diz.
Saiba mais
Cuidados com a alimentação
A alimentação no período de treinamento acompanha as diferentes fases que Paulo Thiago atravessa durante a preparação para a luta. O momento mais díficil ocorre quando se aproxima a data do combate. “Diminuímos bastante o carboidrato e evitamos sal, para não reter líquido. É a hora de perder alguns quilos para a pesagem (um dia antes do evento), apesar de já emagrecer naturalmente durante o treinamento”, afirma Paulo Thiago, que está oito quilos acima do peso da categoria em que compete. “A gente emagrece para a pesagem, mas no outro dia já recupera quase tudo. Chego na luta com uns 85kg”, diz o lutador, que tem à disposição uma equipe, com fisioterapeuta, nutricionista e preparador físico, além de treinadores de diferentes modalidades de luta.
Equipamentos de proteção
Para evitar que lesões aconteçam durante a simulação de luta, toda proteção é pouca. São usados caneleira, luvas grandes, protetor bucal e genital, além de capacete. “Tentamos evitar alguns golpes que sabemos que todo mundo sabe soltar, mas que podem machucar, abrir um corte, como joelhada e cotovelada. Treinamos isso separadamente num saco para não lesionar”, explica Paulo.
Daqui a menos de um mês, o brasiliense Paulo Thiago entrará no octógono do UFC Rio para enfrentar o norte-americano David Mitchell. O treinamento para a luta começou há cerca de 60 dias, quando foi anunciado que ele seria um dos nove atletas brasileiros na edição 134 do evento, que será realizada em 27 de agosto, na capital fluminense.
Mesmo sem combate marcado, o candango bate ponto na academia Constrictor. Mas, com luta na agenda, as atividades se intensificam. “Passo o dia inteiro aqui”, diz. Paulo está treinando em três turnos, de segunda a sexta, e uma vez ao sábado. Ele divide esses períodos entre preparação física e técnica, que envolve, entre outros, treinos de jiu-jítsu, muaythai, boxe e wrestling (luta olímpica).
Segundo ele, a parte física é dividida em três etapas: força, potência e resistência muscular. Nas primeiras cinco semanas de treinamento, Paulo focou na musculação pesada, com poucas repetições e muito peso. Tudo isso para “crescer mesmo”. “O objetivo é deixar o corpo pronto para o combate, fortalecendo as articulações e os músculos. Isso ajuda a evitar lesões também”, afirma.
Depois, o atleta Bad boy entrou na fase da potência, na qual está agora. São basicamente os mesmos exercícios, porém com mais repetições e velocidade. “Já ganhei força, agora o trabalho é mais moderado”, diz. Essa etapa deve durar mais três semanas. Nos 15 dias que antecedem o UFC Rio, ocorre uma desaceleração. “Entra o treino de resistência para manter a musculatura. Na semana da luta, eu não faço quase nada. Só um aquecimento leve. É o tempo para recuperar o músculo de todo o estresse sofrido”, comenta.
QUEM É ELE
Atleta Bad Boy
Nome: Paulo Thiago
Idade: 30 anos
Nascimento: 25/1/1981
Local: Brasília
Altura: 1,81m
Categoria: meio médio (até 78kg)
Cartel: 13 vitórias e três derrotas
Foco no estilo do rival
No treinamento da parte técnica, Paulo conta que o foco varia de acordo com o estilo de quem enfrentará. O ritual comum para analisar todos os adversários é assistir a vídeos de lutas para elencar os pontos fortes e fracos, traçando uma estratégia. “Vimos que o David Mitchell é um trocador razoável em pé. O ponto forte dele é o chão. Em 11 vitórias, nove ele ganhou por finalização. A gente já sabe quais as posições das quais ele mais gosta e se sente confortável. Então, tentaremos anulá-lo nesse aspecto”, ressalta.
Mas o contrário também ocorre. Provavelmente, Mitchell estudou Paulo e seus golpes mais comuns. “Por isso, a gente estuda as minhas lutas também. Assisto aos vídeos e vejo os meus erros. Eu, que estou vindo de uma derrota, tenho coisas para corrigir e, principalmente, não repetir”, diz.
Para treinar as habilidades da luta, durante a semana, Paulo divide os dias entre diferentes modalidades. “Simulamos várias situações, como levantar na grade, sair de baixo do oponente, defender queda”, conta. Na sexta-feira, é a hora do sparring (o combate propriamente dito). “É o teste que a gente faz para ver como foi o treinamento da semana. Às vezes, também realizamos na segunda-feira, para fazer um sparring descansado”, diz.
Saiba mais
Cuidados com a alimentação
A alimentação no período de treinamento acompanha as diferentes fases que Paulo Thiago atravessa durante a preparação para a luta. O momento mais díficil ocorre quando se aproxima a data do combate. “Diminuímos bastante o carboidrato e evitamos sal, para não reter líquido. É a hora de perder alguns quilos para a pesagem (um dia antes do evento), apesar de já emagrecer naturalmente durante o treinamento”, afirma Paulo Thiago, que está oito quilos acima do peso da categoria em que compete. “A gente emagrece para a pesagem, mas no outro dia já recupera quase tudo. Chego na luta com uns 85kg”, diz o lutador, que tem à disposição uma equipe, com fisioterapeuta, nutricionista e preparador físico, além de treinadores de diferentes modalidades de luta.
Equipamentos de proteção
Para evitar que lesões aconteçam durante a simulação de luta, toda proteção é pouca. São usados caneleira, luvas grandes, protetor bucal e genital, além de capacete. “Tentamos evitar alguns golpes que sabemos que todo mundo sabe soltar, mas que podem machucar, abrir um corte, como joelhada e cotovelada. Treinamos isso separadamente num saco para não lesionar”, explica Paulo.
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